As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Prosinha de arvoredo

 

 

Por entre as flores silvestres, miudinha e anônimas, escondidas pelos caminhos, sentindo o cheiro doce da terra molhada, vai, sob o brilho dos raios de sol, o olhar vai descansar nas gotas de orvalho, e no arvoredo segue... quase perdida.

 

A força da emoção faz a viagem mais bonita, e ali  é que a paz se encontra.

Vivendo a plenitude do só! Em sua própria companhia.

 

O vento segue apontando as folhas do mato verde, folhas  molhadas, ressaltando com nitidez  as pétalas das flores vivas, e das margaridas que tão brancas, tão lindas, vão salpicando em mágico toque delicado a paisagem,  alma vibra, causando ao tempo, espanto e encanto, como se a vida estivesse estendendo os seus braços e assim faz despertar o abraço que a mim, alcança.

 

Mostra algo estranho e novo, arrancando antigas ilusões perdidas na distância. 

 

A curva finda num beco sem mais saída, já bem mais adiante, noutra via, voltas, e reviravoltas a vida ilesa, apenas acontecia...

 

persistente por ruas vazias, a vida é a estrada ingênua que outro dia, do futuro nada sabia, e assim à revelia, agora... apenas ia, ia sem sobra de tristeza, com o coração verde de tamanha  esperança. 

 

 

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 02/05/2024
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