As estações da alma.
A alma voa, deixando por onde passa... os seus rastros em forma de poesia.
Textos
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Na sua imensidão de sentimentos, o meu anjo deixou a terra,
Ele, que tanto e tão bem soube poetisá-la,
Teve que se despedir, saiu brindando os dias e as noites.
Percebi desde cedo que ele não era daqui, não poderia ser.
Certamente ele sentiu falta de caminhar sobre as nuvens,
foi conferir de perto porque algumas estrelas se apagaram,
Foi fazer o amor cintilar intenso no meio da noite, ainda
tentei encontrá-lo num voo raso, dele me perdi, triste estacionei
num galho seco do tempo...
Deixei o meu coração partir, à procura dele,
frágil, feito aviãozinho, de papel que não resiste aos ventos,
só deu tempo chegar do outro lado do abismo
que entre nós se fez, pobre coração,
Não teve forças para os voos continuar.
Não sei se um dia àquele anjo irá voltar,
Fico à beira das nuvens, o tempo todo pensando;
Será, será?
Deixei pendurados no varal do infinito,
os bilhetinhos de amor, que eu nunca lhe fiz,
Outros,
Pedindo aos céus para ele voltar.
Acabei adormecendo, sonhando com o meu eterno anjo,
sem nenhuma resposta, sem gosto de ir ou ficar.
Ele, que tanto e tão bem soube poetisá-la,
Teve que se despedir, saiu brindando os dias e as noites.
Percebi desde cedo que ele não era daqui, não poderia ser.
Certamente ele sentiu falta de caminhar sobre as nuvens,
foi conferir de perto porque algumas estrelas se apagaram,
Foi fazer o amor cintilar intenso no meio da noite, ainda
tentei encontrá-lo num voo raso, dele me perdi, triste estacionei
num galho seco do tempo...
Deixei o meu coração partir, à procura dele,
frágil, feito aviãozinho, de papel que não resiste aos ventos,
só deu tempo chegar do outro lado do abismo
que entre nós se fez, pobre coração,
Não teve forças para os voos continuar.
Não sei se um dia àquele anjo irá voltar,
Fico à beira das nuvens, o tempo todo pensando;
Será, será?
Deixei pendurados no varal do infinito,
os bilhetinhos de amor, que eu nunca lhe fiz,
Outros,
Pedindo aos céus para ele voltar.
Acabei adormecendo, sonhando com o meu eterno anjo,
sem nenhuma resposta, sem gosto de ir ou ficar.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 26/05/2018
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