As estações da alma.
A alma voa, deixando por onde passa... os seus rastros em forma de poesia.
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A bailarina
Prosa poética



Em cada quadro, vai derramando beleza nos tons das suas gravuras,
Nos traços cheios de talento.
Sem intentar a perfeição, em cada tela, sem querer escreve uma história,
Vai brincando com as tintas, pinta a sua doçura, minha fonte de inspiração.
É impossível, às suas paisagens, ficar indiferente, é quando voo,
Não dá para ficar no chão.
Derrama a sua alma em cada detalhe, num mundo à ser descoberto.
Em cada tema, pincela poemas, esse caminho que me transporta ao paraíso!
E na sua serenidade, desenha os seus sonhos de artista plástico.
Encontro tanta paz em suas flores cor de rosa. Deslizo nas suas calçadas úmidas,
cheias de lodo, deixados pelas chuvas passadas, mais ali, um pouco mais,
de flores-paixão,
cujas folhagens me faz esquecer a realidade, porque você brinca com as tintas.
Depois pausa, sem ter hora certa para fazer o que gosta, se torna aventureiro,
Pode até ser às quatro da manhã, numa empolgação gostosa de se ver!
- Não me diga que sou sua dona, não sou dona de nada, mas, adoro ganhar
o seu sorriso, onde viajo em céu aberto, me misturo aos seus voos inesperados,
Que rejuvenesce,
Doce ser,  que não consegue magoar. A sua arte, é talento e sensibilidade,
É a certeza de que tem o bem, plantado dentro do peito;
- É disso que a minha alma precisa.
A dança em meus pensamentos, explora todos os seus espaços,
que é onde me completo.
E no meu olhar reluz, o brilho do verniz que emoldura a sua bailarina.
Por dentro, eu me pergunto, será esta, a minha sina?

_ Liduina do Nascimento





 
Enviado por Liduina do Nascimento em 07/12/2018
Alterado em 07/12/2018
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