Aprendi a não acreditar nas palavras, principalmente
vindas de um poeta, que em seus devaneios soltam-nas,
à se misturarem com as estrelas solitárias.

 

Uma forma de em sua incompletude somente desenhar

a sua alma, é aí quando seu brilho entra em outras almas,

e fixam nos seres comuns, inexplicáveis sentimentos.
Desses sentimentos que depois tentamos arrancá-los
dos nosso coração, mas, já não conseguimos.
 

Mesmo assim, existem mensagens que de fato nos tocam.

Só posso mesmo me sentir bem, por tão delicadas palavras
e dizer que estão bem acolhidas.
Posso até dizer do que mais gostei; " Você é uma espécie
de alma em extinção e por ser rara, não deixarei de segui-la"
                                  _ Agradeço.

 

Eu lhe digo, que não sou. Sou uma simples mortal,
tão comum como qualquer outra. Posso acrescentar
que, um dia a minha alma se enamorou
por uma outra alma
que por estar num momento solitário, me convidou,
à ver a lua cheia, as estrelas, um mundo novo, me mostrou.
Por aí, a minha história de um amor.

                         Muito tempo depois, feito um cometa, ele sumiu
                                         da minha vida para sempre.

 

Fiquei muito triste, desolada, e  sem rumo.
Eu chamo isso de amor infinito,

Até hoje, sozinha pelos céus, perdida, a minha alma está,
Perdi as minhas forças, já não grito.


Liduina do Nascimento