As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Deixe-me ir só



 
 
Quem me tomará pela mão
Vendo o mundo de outro ângulo,
Que importa se é loucura?
Esse mundo cor de rosa
Tudo com sabor amora
Nele aflora ternura
Impossível absorver tanta existência de uma vez
Deixe ser o que sou
Bebo a vida aos poucos...
Deixe-me solver o que aspiro
do mundo e dos sonhos
Sem atropelos ou ironias.
Sem sorrisos, sem portas abertas.
Ou solte-me... Preciso seguir,
Se não puder me acompanhar, deixe-me ir só.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 08/06/2012
Alterado em 25/05/2016
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