As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Chuva

Uma torrencial fonte de lembranças me invade
De ti, de nós,
Chuva, chuva... Ouço os pássaros e o barulho
da água caindo sobre o telhado.
                        Chuva e saudade.
                    Sem mais as tardes,
                             Nem as noites.
Somente eu, a chuva e as cortinas voando
Levando os meus desejos janelas à fora...
Passou o vento silencioso  e frio
Ele sabe que te levaram mim.
Choro e chove, chove e choro,
Secaram os tempos bons, perco a razão
Entrego-me à dor,
Por dentro, evasão. Evasão desprovida de realidades
De não ter você para amar.
Perdida, nesta
devastada estrada, sem nada ter para me agarrar.
Afastaram-se as palavras,
tudo se irá com essa chuva e ausência inesperada.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 22/06/2012
Alterado em 19/05/2016
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