As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Sangrando



Vencendo os meus medos
Surrealista  é toda existência.
Prefiro pisar em pedras,
Ganhar das flores os  espinhos
A ter que atravessar  o mar em eternas  dúvidas.
Foi  preciso  vencer  um  inferno interior
Para chegar ao imaginário paraíso.
Do  gosto pelas  transformações
dos  rasgos da  dor  ao extremo
Do  sangrar... Sem  fugir...
Narrei  a minha alma em profusão.
Desmistifiquei o amor egoísta
O seu caminho... É  do que eu preciso.
Vencendo os meus medos
descobri que o absurdo e os horrores
tornaram-se  opacos  diante  da  luz.
Posso descrever o momento sem explicações
Bastando a mim mesma beber os meus mistérios.
Posso  dar  à visão,  as  coordenadas...
Porém o meu manual de instrução
estão em grego,  japonês e alemão.
Nada pela metade eu quero
necessito-me  inteira
Fascínio  é todo amor  em forma de loucura!
Preciso da minha alma em tradução
Porém sempre verdadeira.

 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 15/03/2013
Alterado em 20/05/2016
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