As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Silenciosamente
 
Ficou presa num tempo em que o amor para sempre a abraçou.
Não o esqueceu nem esquecerá.
Todos os dias assiste o sol ir brilhar em outro lugar.
Fica com ciúmes, imaginando os raios do sol tocando o seu amado.
Quando perdeu o seu amor, a sua parte alegre, foi embora.
Ficou só com o seu pior jeito de viver. A fria solidão.
Só que ela estava bem, em poder de certa forma amá-lo
Silenciosamente, gostava de acreditar que ele um dia voltaria.
Mas,
Já nem se importava se ele não voltasse, apenas o amava,
Amava.
Partiu-se em duas... Uma feliz, foi embora,
Feliz por haver um dia tê-lo encontrado,
Ele era diferente de tudo e de todos.
A outra,  triste... Parou no tempo,
Predominou a mulher apaixonada,
Tentando alcançar sempre o outro lado para encontrar
Um ser desconhecido.
Qual explicação para uma vã esperança?!
Foi assim que encontrou sentido para os amanhãs de sua vida.
Fez do desencontro um único caminho... O amor.
Fantasiando, esquecendo o mundo ao seu redor, vivia uma vida
Aparentemente normal, mas saiu do mundo, refugiou-se...
Passou à escrever todos os os dias, escrevia e engavetava amor.
Será que, se ela não realizar nunca esse sonho,
Ainda assim seguirá um riso fúlgido distante...
Talvez... Porque aquilo a fazia feliz, ser, eternamente dele.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 01/06/2013
Alterado em 15/05/2016
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