As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Nordestinos


Saídos do seco solo,  
sem  folhagens verdes.  
A fome é a fartura
que por todos os lados assola.
  Pisando em jardins de cactos,
que vencem tempos difíceis de sol,
deles retiram o seu alimento.
VERÃO  

Sua única estação do sol nada poético.
Guerreiros não desistem,
não recuam,
diantes da fome
imploram para sobreviverem.
Oscilam entre a realidade e a realidade.
Sem
  respostas para sonhar  um só amanhã apenas.



Flores viçosas e  lindas
Meninas de um sertão sem vida e sem esperanças.

De solos irrecuperáveis... florescem os caminhos do amor... 
Mulher nordestina.
Quebra,  cai mas não desiste!

"Homenagem aos nordestinos que além da fome, sofrem descriminações"



 

 

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 02/06/2013
Alterado em 13/05/2016
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