As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Vislumbre


Ela voa  raso, mirando o  seu amor.

Sem pressa... Amor que habita em suave espiral. 
Sem último abraço, sem última vontade
Sem deserto ou algazarra. O seu amor está, ' Ele é '
Sempre ponto de chegada a qualquer hora na vida.
Assistindo partidas, vespertinas, nelas sobrevivendo
Não é sombra apenas para um abrigo
É  calor, é luz para reanimar um novo dia
Esse inefável sentir!
Quando o cansaço chega. Na falta de cores o carinho dá o tom
N'uma vida inteira sem agressividade. Pluma delicada é o amor
Que vem... Deliciando minh'alma 
Depois de um árduo caminho superado
Renovando a esperança, um vislumbre! Do não desistir.
Entrega sem receios, sem intenção alguma, essa benção.
Que seja apenas amar. Sem vaidade , sem posse
Ou orgulho. Sem a humildade de santa,
sendo somente uma simples mulher.
Igual a pureza de uma criança, é assim o amor.
Amor puro por amar, sem cobranças
Quase perdendo o domínio próprio,  quando
O  tempo o ameaça  com a palavra
' Definitivo '
Não existindo o termo 'ainda assim amo'
Amo antes, durante e depois a idéia fixa
'Nós dois' ...Nós dois.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 25/08/2013
Alterado em 24/01/2019
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