As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
Capa Meu Diário Textos Fotos Perfil Links



Contrastes



As tempestades arrastam as folhas. Mas não arrastam tudo.
Depois vem um sol sem compaixão
Os sonhos são levados juntos... E deixa tudo mudo.
A esperança e o verde cedem ao seco
A esperança vazia destrói a paisagem

Resta um resto de ilusão
Aparentemente tudo morreu. Mas o sonho  não.
Reluta,  grudado na insistente alma que clama!

Alma que não se entrega às derrotas.
Ainda resta a certeza que refresca como relva!
Ainda existe conforto aos anseios
Envolvidos nos lençóis do tempo.
Que não nos deixa ser mais um insensível,  nessa selva.

Buscando ainda um verde intenso para matar a sede
O desengano, desiste de secar a raiz.
Que assim reconstitui a árvore... Quer ser verde.
Que dará  novamente sombra e frutos. Por isso reluto!

Não tem como prevermos as ventanias
Nem determos  as tempestades
Mas podemos renovar a nossa alma
Pondo  uma suave  brisa,  no lugar da infelicidade

Liduina do Nascimento.



                             
 
.
Enviado por Liduina do Nascimento em 07/03/2014
Alterado em 02/05/2016
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.