As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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DA  JANELA

Talvez mil janelas alcancem
Não basta sentir...
Ler o instante é preciso
É deixar-se tocar os mais íntimos sonhos
Mesmo que não atinja o
'eu'
Intocável!
A poesia nesse estado da alma
que fica à observar
Sem nada esperar de páginas não lidas
Para reconhecer-se
Sobre a mesa a alma à indagar
Sem querer explicação
Espectadora tenta satisfazer-se
imersa em seus eus.

Liduina do Nascimento
 
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Enviado por Liduina do Nascimento em 04/04/2014
Alterado em 02/05/2016
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