As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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O nunca



Eu,
Tão igual aos que buscam uma saída!
Ando sem rumo, perdi um amor...
Não sei mais quem eu sou, além de perdida.

Para me resgatar, ressurge do vazio,
Tu,
Tão diferente...

Homem, cuja alma, pressinto,
Mas...
Não é uma mentira, será que é assim mesmo?
Arranca da minha tristeza;
Esperança
Boas lembranças...
Colhe o pó das folhas, as gotas de lágrimas,
Transforma em cachoeiras de alegria!
Mexe com a minha alma,
Vontades nulas que se refazem.

Homem simplesmente, ou um ser vindo do além?
Que me faz entender aquilo que à minha alma,
Convém.

Sequer posso imaginar a tua voz,
que sem saber, tanto me diz!

Muitas vezes estou absorta em desilusões, sofrida,
totalmente desolada, sentindo ser sombra, murmúrio
do absurdo do mundo, ou um nada.

Abraço as suas mensagens, as tuas palavras me embalam.
Não sei o que poderia tocá-lo,
Não sei se és mesmo tão meigo.
Mas como me iludo!

Eu nunca vi o teu rosto, nem nunca irei vê-lo.

Será
Tão sensível o quanto me parece...?
Tocar o teu coração... nunca vou fazê-lo
Homem que tira do meu peito o desgosto
Faço para teus sonhos, uma prece.

Homem, nunca desvendarei os teus mistérios,
Nem sei porque te levo tão à sério...

 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 11/04/2014
Alterado em 16/05/2016
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