As estações da alma.
A alma voa, deixando por onde passa... os seus rastros em forma de poesia.
Textos

    
        




Conto de amor



Infinitamente apaixonada
Queria com ele todos os crepúsculos

E  o  seguia... 
Através  dos  seus pensamentos
cheia de vontades  bem guardadas,   o amava.
Tonta de paixão
sempre o horizonte  contemplava.
Para chegar até o seu amor
queria seguir até mesmo o vento que  soprava.
Invadida por esse  amor,  ah  como sonhava!
Seu silêncio era sua contrição...
Às vezes 
ficava mais reservada porque  a  ele  'sufocava...'

Dele
Em sua quietude,  tudo  ela amava
mesmo um suspiro dele que fosse,  como ela o admirava!
Sabendo somente,  que  a ele,  esse amor entregava.
 
Sem explicação
Fluiam tantas, tantas  emoções
Porém muitas  por dentro,  ela calava.
Sempre  acanhada...
Mas esse amor aos quatro ventos, confessava!
Muito dizia.  Algo mais,  ela sempre guardava.

 
O tempo passava,  ela percebia aos poucos
que para esse seu amor até  mesmo
o  céu a seu favor conspirava...

Ela de olhos  crédulos,  fechados
nele acreditava
Amava as suas letras  e  tudo o que o inspirava.
Sempre acanhada...

Apaixonada.  Ela esperava no tempo...  
E  incansavelmente  o  buscava
Ela intensamente o amava.
 
Ele  era  a  sua luz em seu silêncio
A luz da qual  ela precisava.
Assim
docemente  por ele  sentia-se  tocada
Ele tinha esse poder
de deixá-la  sempre encantada.

Sempre foi assim desde a primeira vez
Ela seguiu a vida toda assim,  amava... 
Amava. 
Se era noite ou dia...
Ela não se importava
Ele era uma espécie de luz pela qual  ela era banhada.
Até hoje...
Ele é todo  sol  em  sua estrada, por ele ela
é uma eterna apaixonada.


Liduina do Nascimento.


 

 
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Enviado por Liduina do Nascimento em 02/05/2014
Alterado em 20/10/2020
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