As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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                                        Prisão



Não ando mais fugindo de mim mesma
já não subo as escadas salteando degraus,
Vou pisando um degrau de cada vez.


Queria desbravar além da ida e volta
Ao que eu chamo de capitalismo.
Como é gostosa a liberdade.


Por mim, eu pegaria a estrada e seguiria.
Bebendo o milagre da brisa que é amar...
E que a vida continuasse acontecendo.

Se fosse tristemente, eu iria seguindo,
Com a melancolia...

À esmo, morta viva, mas livre de correntes
Que me corrói... 
Da obrigação do trabalho -Bom dia! (risos)
Todos os dias o tempo inteiro, que castigo.

Quando por dentro tudo me questiona,
Estou cansada de tal prisão.


Sou uma sonhadora que não quer perder
Nenhum segundo da preciosa sensação de vida.


Liduina do Nascimento
 
 

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Enviado por Liduina do Nascimento em 04/10/2015
Alterado em 07/10/2015
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