As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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O primeiro Dia  é simbólico apenas,
Por que a toda hora 
O pensamento sabe onde quer chegar,
Sabe onde quer ficar e cochilar enquanto espera...
Dorme, até.
Quer a qualquer momento acordar, 
Quer viver sem tempo de voltar
De contar os ponteiros do envelhecido,
Relógio.
O que é um marcador de vida?
Quem sabe o tempo certo é o amor,
Esse sentimento que se recosta
Espaçosamente em seu ombro, em sua alma,
Domina, sem ter vontade de sair, 
Nem uma volta ao mundo quer dar, sem outro assunto,
Nem outro poema, nada que o faça esse rumo mudar.
Fica quieto e carrancudo ao mesmo tempo dócil,
Enquanto você arruma um tempo de no mínimo risonho:
Piscar o olho e dizer vem agora, agora é o instante.
Frações do dia, o que importa?
Vamos conversar, mesmo que salteado.
E ele está pronto para ouvir.
Dia,
Qual dia, que nada. O amor não tem tempo marcado,
Ama. 
Certo sentimento, louco, crédulo, com ele nada dá erro,
Só acertos, que varam os dias. Será sempre, até o fim.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 29/05/2016
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