As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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As suas asas


 
 

 
 
Poeta, acordei com tanta saudade
de você,
foi por conta da folha que vi ao vento,
me veio tantos pensamentos.

Com uma imensa tristeza,
percebo a sua ausência,
porque levaram a sua inspiração,
retiraram do seu olhar, aquele brilho.

 
Poeta, porque desistiu de você,
das vontades do seu coração,
onde está, a sua meiguice,
os seus horizontes, trem fora dos trilhos.

 
Arrancaram os sonhos seus,
de braços atados, ficou,
onde estão as suas mãos, as suas linhas,
quanta falta você faz,
agora em silêncio, sem graça caminho.

 
Nessa desolação, nesse marasmo da vida,
procuro a sua empolgação,
o seu jeito de escrever gostoso...
Mas, podaram as suas asas, travaram a sua voz,
que engasgo é sonhar, sem a sua poesia,
sem seus versos de um amor caloroso.

 
Poeta, encanto meu,
de versos tão profundos, tão bonitos,
que pena, emudeceram,
com os ventos se perderam
junto à sua musa pelo infinito.

 
Poeta, devia voltar,
quero assistir outra vez os seus voos
para colorir então todo o meu céu,
sentir outra vez a sua euforia,
colocar a sua alma, e seus sonhos no papel,
você de volta à poesia, queria,
devolvendo assim a minha alegria.

Quero de volta as suas asas, poeta,
que voando dava vida ao meu olhar,
as suas asas,
embora, nelas eu não possa me amparar.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 30/04/2019
Alterado em 02/05/2019
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