As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Era você
 

Passando silencioso, sem deixar marcas, e nem precisava, bastava sorrir, era essa doçura, essa lembrança que invadia agora a sua alma, porque era àquele olhar sobre a paisagem, o encontro da poesia. Ninguém percebia, mas, a rua não era a mesma desde que por ela você passou, por mais que nela houvesse algazarra, foi o seu suave sorriso de amor que me marcou.

Era você o meu sol, era você a minha lua cheia, era você as marés de felicidade, que molhava a fina areia. Agora, caminho só, sou só caminho sem fim, sem lua, sem sol, sem sonhos, sou pássaro com asas quebradas que não encontra mais o seu ninho.

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 13/10/2019
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