As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Voando sem asas



 

Passaria horas e horas falando de crepúsculos,
Dos dias de chuva molhando minhas lágrimas.
Dum Arco-íris… E das flores,
das libélulas voando, se divertindo.
Falaria das noites sem estrelas,
Repletas de vagalumes, falaria de solidão,
mas, não da minha, eu gosto de ser só.
Passaria horas e horas, escrevendo poesia,
ou falando do encanto das borboletas,
e dos pássaros, feitos para me alegrar!
Diria do que sinto ao ver os tapetes de folhas secas
no encanto dos meus caminhos, diria
das folhas sem asas, mas, que voam para lá e para cá.
Falaria dos meus olhos, deslumbrados,
com a agilidade, brilho, cor e da sede do beija-flor.
Contaria dos meus ouvidos atentos às águas dos rios,
vez em quando eu retornava à minha alma,
sentiria a voz insistente do meu coração de amor,
falaria de saudade, e segredos,
dum sonho feito fonte que escorre dentro de mim.
voltaria os meus olhos para as borboletas
e outra vez os pássaros, que amo,
despertando voos e encantos sem fim.

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 13/10/2019
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