As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Poemas iguais





Em meus rascunhos,
descrevo minhas andanças, vitórias
e doces lembranças,
Sei o que sou, sei o que não ficou.
Do mundo, às vezes eu me escondo,
por outras fujo, sem vontade de voltar,
quando me deparo comigo mesma,
não me reconheço em nenhum lugar.
Deixo a minha timidez e tristeza,
dos amores eternos que não vivi,
há muito, sinto, deles esqueci.
Dizem que os meus poemas são iguais,
é que dos tantos anos vividos,
no fundo eu não mudei.
Sou alegria, otimismo, vivo outra forma
de sonhos e de amor, também sou lamentos,
loucos pensamentos, rios de palavras sou,
nem assim consigo curar uma secreta
e antiga, infinda dor.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 17/10/2019
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