As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Sem estrelas 




 

O que eu digo para os pássaros
que voam à me seduzir, como à me chamarem
para o canto do amor ouvir.

Como posso sentir a poesia, quando a vida
cegamente me negou você,
e eu sigo feito pássaro sozinho
de asa quebrada, meu voo mais alto,
é o outro lado da rua
vivo perdido pelas calçadas.
O que eu fui, nada tem do que sou,
não sei o que penso, nem sei o que dizer.

Como é que eu posso viver a poesia,
se quando eu olho para os lados
não consigo nunca ver você.
Como desenhar o seu nome no céu,
se as noites sem estrelas
faz com que eu me afunde em solidão.
Só consigo desenhar você, dizendo não.

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 18/10/2019
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