As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Mais um dia, um poema novo, com a mesma marca
de vento soprando, e uma saudade imensa
chegando, invadindo o meu ser, esta sou eu.

Sempre escrevendo, preciso dizer o que nem sinto...
assim embalo os meus não ' sonhos, com os ventos,
depois outros ventos,
desço degraus no tempo.

Mais outros ventos loucos me devolvem ao chão;
Já não sou igual.
Outro dia me julguei forte, no outro dia, eu tão frágil,
deixei alguém ferir o meu coração.

Diante de obstáculos recuo, me desprendo
de sofrimentos, de pensamentos, aprendi
para fazer valer a vida.

Vida que chama, que destroça e arruma,
Agora chove... abro as portas,
os dias por aqui normalmente são quentes,
hoje especialmente faz frio,
que chova esperança dentro da gente.

Como a brisa sou, a alma leve, grata,
que agora dará tréguas aos  tantos rabiscos,
deixando uma sonhadora descansar.

Vou...
à noite um lençol de paz e sem cor,
Se amar me deixou marcas,
marcas de amor deixam no peito o vermelho da flor.

Que seria a minha vida
sem rabiscos de poesia,
não somos donos da verdade,
além dos nossos medos, incontáveis segredos
e saudades.
 
Mais um dia sem sonhos, essa seria a vida real,
depois, um aconchego, vou...
uma cama macia, sem cheiro de amor,
quem sabe sonhe, não faz mal.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 22/10/2019
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