As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Versos e brisa



 
Pelo ar, posso sentir na brisa, a meiguice da imaginação,
há um clima de felicidade invadindo os céus,
a intensidade me deixa ausente, mas, não distante.
Alguns poemas desfilam em minha mente,
neles os meus olhos se perdem
e a minha alma se reencontra em pensamentos.
Feito o amor, constante é o vento, varrendo tudo pelo oitão da casa,
vai batendo as portas, as janelas, percorrendo todos os vãos,
invadindo o quarto, e da cabeceira rouba alguns versos secretos meus,
leve distração. Sopra esperança, vento, passa pelo canteiro do quintal,
beija a flor da espera, à mercê do tempo.
Versos que fazendo reeguer a minha alma
que pisa sobre as pétalas dos sonhos, mistura-se à poeira.
No vai e vem de versos, os meus, voltam sozinhos,
sem rastros do amor, calor dum vulcão
que deve adormecer num sonho suave, para aquietar um
amor que não morreu e em meu leito todas as noites calo,
assim acontece uma vida numa silenciosa rua,
numa casa simples de portas para o sol nascente,
na sua modesta entrada não tem jardim,
às vezes chove, resfria a aflição de não ter você,
esta casa guarda em um canto, um mundo de vontades;
É você, aqui dentro de mim.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 28/10/2019
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