As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Sou  trem





Sou a fumaça que às nuvens do céu se mistura,
sou os solitários trilhos que nada mais procura...
Sou o vento, sou o capim selvagem,
sou o trem que vai descarrilar
e está sempre em desvantagem,
ora cheio, ora vazio, ouvindo queixas pelos atrasos.

Sou o olhar que foge para além da paisagem,
sou o problema que você em casa deixou,
a sua bagagem deixada atrás daquela porta, sou.
Agora nada sou, sem destino, sem ele, sou o penetra
que a vida para trás, na velha estação que perdida 
para trás, ficou.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 03/11/2019
Alterado em 05/11/2019
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