As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Seu brilho






Algum dia, acreditei tanto...
esqueci o pranto,
outro dia, era tão doce, tão manso,
o seu brilho encandeou minha alma,
sequer foi desengano,
sequer chegou a ser dor,
era esperança, e alegria,
foi amor, amor,
não, não era uma fantasia,
porque até hoje não acabou.

No percurso sem você,
cega fui, não me confundi,
busquei no vento,
no tempo,
trocar a perda, pelo seu encanto e seu brilho
foi o que me guiou.

Troquei
a tristeza por felicidade,
apenas desiludida,
sem você segui,
a minha vida é sinônimo de saudade.
Saudade, saudade,
do que eu não tive,
do que não vivi.

Você não sabe o quanto a sua falta
sinto, e senti,
penso muito, muito em você,
porém tenho que implodir,
por não ter para quem dizer.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 25/12/2019
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