As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Sem esperança






Sou um caminho sem nome
uma borboleta sem rumo,
sem você,
eu nem sei o que fazer.

Por isso voo pelo mundo,
sem vontade alguma de estacionar,
quem sabe
numa curva da vida,
a gente ainda vá se encontrar.

Não,
não acredito no destino,
amar você é um castigo
é perder
o resto de juízo,
um desatino,
feito descer um rio
com uma forte correnteza,
correndo perigo,
sem olhar às margens a beleza.

 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 01/01/2020
Alterado em 28/02/2020
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