As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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O primeiro dia





Quero ter a paciência de viver esse dia,
com tempo para enxergar o lodo da calçada,
de ver um pássaro, outro pássaro pousar
aqui acolá!

E sorrir,
sem contar as horas... apenas viver,
sem pensar em ser feliz ou morrer.

Quero dar bom dia
para cada um que me dirigir o seu olhar,
triste ou alegre,
quero tempo para me sentar e conversar.

Não,

não quero falar nada sobre a minha vida,
se fui esquecida ou se fui muito querida,
apenas
quero sem pressa o mundo escutar.

Das minhas tristezas todas quero esquecer.

Juntando fragmentos da minha alma,
que tanta falta me faz,
e que se foi
em cada poema que escrevi por amar demais.

Não posso juntar as palavras, mas, de coração curado,
queria de volta
a minha doçura e credibilidade do passado.

Queria pouca coisa
nesse último '
ou primeiro dia,
poder caminhar sem sombras
pela minha cidade,
sentir em meu coração uma nova alegria.

E saber,
de quantos dias eu precisei
para a nenhuma conclusão
chegar,
por isso hoje eu só quero sentir a vida
e esquecer que desaprendi à amar.








 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 28/02/2020
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