As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Fomos




 
A estrada parecia não ter fim,
e seguimos na mesma direção,
uma parada aqui, outra parada ali,
sem pressa,
acabamos na contra mão,
e cada um foi procurando
viver sem o outro, com algumas
estranhas paisagens se depararam,
sem hesitar continuaram,
com ou sem esperança,
alimentaram as suas lembranças,
com a promessa do nunca mais.

Fomos...

Subimos e descemos tantas pontes,
deixamos para trás as estrelas,
a lua, o alvorecer,
fomos, buscando em nosso triste olhar,
um novo entardecer.
Sem sabermos que tudo é velho;
O amor, a saudade, àquele barco,
e a incansável vontade de felicidade.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 28/02/2020
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