Você dá a cor
Da infância trazemos a dimensão das coisas numa visão
gigantesca,
a casa grande do meu avô, aqui na serra,
nem era tão grande, as montanhas sim, imensas, incríveis!
Tocando o céu... as abelhas não são tão tímidas,
passam o dia inteiro fazendo mel.
E pensar, literalmente eu toquei as nuvens, agora,
depois de adulta,
só em poesia, mas sabe, essa recordação faz
da minha vida
uma grande alegria...
Esperando aqui, a noite chegar, sabia que o silêncio
tem mais palavras
à nos dizer, do que se pode imaginar?
Quando todos dormirem, e as aves se aquietarem...
as serras já estão cobertas, protegidas pela escuridão,
pode ser que debaixo de um lençol você esqueça
a sua alma,
e recupere àquele seu eu, há muito guardado,
talvez escute e traduza, as batidas do seu coração,
se você tiver um.
Pode ser num gesto, ou num simples aceno
à beira da estrada,
estrada que nem deveria existir, fico onde estou,
sem hora de partir.
Quando você estiver tentando fugir das coisas que só você
pode ou não desistir, lembre-se de levar você
com você mesmo, pode ir na poeira da sensação,
que dá no verde que se perde
atrás dos montes, ou se nunca algo foi tão marcante
a ponto de lhe prender, não fique, pode ser que algo importante
esteja para acontecer. E por fim leve consigo imagens
que nunca irá esquecer, feito àquela flor diferente que sempre
estará alimentando a sua alma, e fazendo você crê, que a vida
é tão simples, tão vela à se apagar, não importa se
a sua cor preferida é o azul, o rosa ou o amarelo.
Tem flor de salsa espalhada pelas serras
da cor que você quiser, do branco, ao lilás, azul,
assim como cada um dá a sua cor para o amor que foi
ou que vier.
gigantesca,
a casa grande do meu avô, aqui na serra,
nem era tão grande, as montanhas sim, imensas, incríveis!
Tocando o céu... as abelhas não são tão tímidas,
passam o dia inteiro fazendo mel.
E pensar, literalmente eu toquei as nuvens, agora,
depois de adulta,
só em poesia, mas sabe, essa recordação faz
da minha vida
uma grande alegria...
Esperando aqui, a noite chegar, sabia que o silêncio
tem mais palavras
à nos dizer, do que se pode imaginar?
Quando todos dormirem, e as aves se aquietarem...
as serras já estão cobertas, protegidas pela escuridão,
pode ser que debaixo de um lençol você esqueça
a sua alma,
e recupere àquele seu eu, há muito guardado,
talvez escute e traduza, as batidas do seu coração,
se você tiver um.
Pode ser num gesto, ou num simples aceno
à beira da estrada,
estrada que nem deveria existir, fico onde estou,
sem hora de partir.
Quando você estiver tentando fugir das coisas que só você
pode ou não desistir, lembre-se de levar você
com você mesmo, pode ir na poeira da sensação,
que dá no verde que se perde
atrás dos montes, ou se nunca algo foi tão marcante
a ponto de lhe prender, não fique, pode ser que algo importante
esteja para acontecer. E por fim leve consigo imagens
que nunca irá esquecer, feito àquela flor diferente que sempre
estará alimentando a sua alma, e fazendo você crê, que a vida
é tão simples, tão vela à se apagar, não importa se
a sua cor preferida é o azul, o rosa ou o amarelo.
Tem flor de salsa espalhada pelas serras
da cor que você quiser, do branco, ao lilás, azul,
assim como cada um dá a sua cor para o amor que foi
ou que vier.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 05/07/2020
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.