As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Brincando com a nostalgia


 
 
Não depende de você a disposição
de sorrir até para os ventos
e com esperança, agradecer um novo dia
sem se importar com outros pensamentos

Não está só no querer
são coisas da alma, algo intenso
escondido existe o prazer de viver

Tem certos instantes em que algo
fundo em nós se arrasta
tentamos arrancar a dor que está por dentro
sem domínio, é tudo em vão
algo não responde, nada quer, nem a atenção

Tanto faz ouvir o chamado
de alguém que pensa em você
vencer a crise interior, pede um tempo
para os transtornos esquecer
desse incontrolável desalento

E sem reagir, por mais que
você fuja dessa apatia
e tente reanimar, algo mais forte
quer lhe vencer, mas você não deve deixar
o mar lhe deprime, dele deve se afastar
e você não sabe para onde ir
nem quer chegar, o que vence é a alegria

Não é depressão
o nosso corpo e também a nossa alma
pede um descanso, se dê esse tempo
a vida tem o seu momento

Sem desespero, fico em meu silêncio
nem penso em morrer, a vida tem seus motivos aceite,
espere, tem coisas que não dá para escolher

E num passo de mágica
você desperta canção
tem ânsia de poesia, brinca com a nostalgia
o coração não se contém,
quer espalhar milhões de fantasias
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 06/07/2020
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