As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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De volta à vida






Uma pintura sem graça, jogada na tela,
era um rabisco entre tantos devaneios.
Pinceladas, tantos textos...
desejos e sonhos um a um perdidos.
Era um bordado, cada agulhada
desejo escondido.
Era poesia, cada linha de inspiração
uma viagem para o nada,
coisas da imaginação.
De repente, não era nada daquilo.
Nada não fazia mais qualquer sentido.
Era amor de verdade,
com a sua cor, e o jeito e seu sorriso.
Deixou de lado os pincéis, lápis,
as canetas coloridas,
as agulhas, as linhas, as telas.
Queria tudo real, sem cena de novela,
queria de volta a sua vida.
As únicas teclas que reconhecia
era as do telefone, a  única poesia
entitulada, tinha o seu nome.
As folhas secas, em verde se transformou,
as paisagens todas ganhavam outra cor,
o amor que sem avisar, enfim chegou.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 28/07/2020
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