As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Nossas águas




Banhar-se de brilho em noite escura
mergulhar cada um em seu mar,
guardar na alma, a beleza e profundidade 
do amor com a vontade oculta de amar.

A voz de um tempo que persiste em estar,
conter os ímpetos, impulso natural
da vontade de poder voar, ser feliz sabendo
que o tempo para o amor, não vai passar.

As mesmas águas que molham os seus pés
passaram pelos meus, e levam o sal das
minhas lágrimas de amor até você.
O amor voa pelos ares,  chão e mar, se os ventos 
fizerem resistência e não levá-lo...
O amor estará escondido, clandestino irá
no convés.

O amor encontra um jeito de chegar, por certo
eu não mudei, nem ele, continua à me seduzir.
É que seduzido, a sua missão é chegar.
O amor, esse suave mistério indizível,
sem nunca ter vontade de partir.

O brilho rasga a escuridão, ouve seu murmúrio
e sonha, a voz do amor libertou-se
tirou da alma o sufoco, recriando vida.
Ressalta as cores das flores antes esquecidas.

À claridade do seu encanto e brilho, o amor se deita

já não são lembranças somente, são sentimentos,
que alma fecha os olhos, aceita a distância...
Esquece os lamentos, suavemente.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 19/10/2020
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