As estações da alma.
A alma voa, deixando por onde passa... os seus rastros em forma de poesia.
Textos
C a s i n h a
Pensei no mundo, num todo, sem medo ... antes o mundo
é um imã, sou atraída por ele, mas não quero muito dele,
além do amor.
O que me confortou mesmo, foi pensar no que preciso
é muito pouco, quero somente todos os dias da minha vida,
quando houver uma pausa definida ...
Basta somente um caminho de chão batido pra eu passar, cercado
do verde, um caminho que me leve para onde eu vou querer ficar ...
E ir calmamente vivendo, sabendo que lá naquela casinha dos
meus sonhos, daquelas mais simples, com portas e janelas abertas
sem medo de esquecer de fechar,
com vista para o nascente e poente, num campo sem cercas,
sem muro, livremente poder plantar!
Todos os dias ouvir o que diz a natureza, no barulho das águas
escorrendo sem cessar, encantada com o canto dos pássaros,
em cada detalhe, a sensação que preenche a minha existência,
agradecer por sentir o aroma do campo, e por poder tocar
delicadamente cada flor silvestre, encontrar nas suas cores
uma paz interior, sem susto.
As cores das flores ...
O lilás seria da saudade de quem a vida não pode me dar,
o cor de rosa, do romantismo da minha alma sempre à fantasiar.
O amarelo, do girassol, o sol, o entardecer
E no azul do céu, o desejo de cinza, para a chuva sempre derramar.
Dormi feliz, sabendo que esse lugar existe, só falta o tempo
certo para ali habitar.
No coração o amor e sempre a lembrança de você.
é um imã, sou atraída por ele, mas não quero muito dele,
além do amor.
O que me confortou mesmo, foi pensar no que preciso
é muito pouco, quero somente todos os dias da minha vida,
quando houver uma pausa definida ...
Basta somente um caminho de chão batido pra eu passar, cercado
do verde, um caminho que me leve para onde eu vou querer ficar ...
E ir calmamente vivendo, sabendo que lá naquela casinha dos
meus sonhos, daquelas mais simples, com portas e janelas abertas
sem medo de esquecer de fechar,
com vista para o nascente e poente, num campo sem cercas,
sem muro, livremente poder plantar!
Todos os dias ouvir o que diz a natureza, no barulho das águas
escorrendo sem cessar, encantada com o canto dos pássaros,
em cada detalhe, a sensação que preenche a minha existência,
agradecer por sentir o aroma do campo, e por poder tocar
delicadamente cada flor silvestre, encontrar nas suas cores
uma paz interior, sem susto.
As cores das flores ...
O lilás seria da saudade de quem a vida não pode me dar,
o cor de rosa, do romantismo da minha alma sempre à fantasiar.
O amarelo, do girassol, o sol, o entardecer
E no azul do céu, o desejo de cinza, para a chuva sempre derramar.
Dormi feliz, sabendo que esse lugar existe, só falta o tempo
certo para ali habitar.
No coração o amor e sempre a lembrança de você.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 30/07/2021
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Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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