Não preciso fechar os meus olhos para sonhar com o meu amor, nele, a minha alma tranquila passeia, passeia... e voa, faz festa! vai e volta ao seu ninho, realizada, como à se encantar com a vida, feito a alegria dum solitário passarinho, que enquanto é feliz por ser um sonhador, sabe o que é carregar na alma, a inquietude de um amor mais que desejado, quem o vê, imagina que ele está sozinho, sem tentar entender o seu destino... o que ele deseja é voar, é cantar, amar, e amando, sabe que seus voos inspira o poeta...
Poeta que nostálgico, o observa, como quem vê uma solitária andorinha pelos céus, que ao contrário do que se diz, já não quer o verão, pois no inverno ela se esconde, dorme, dorme como à guardar secretos sonhos para uma outra estação, é que o tempo cinzento não a entristece, antes eleva os seus pensamentos, e a ilusão que em seus sonhos acontece... sabe, que é ao dormir, que as suas fantasias junto à esperança, uma verdade desperta, nenhum sonho é em vão quando se torna vida, vida e razão do pulsar de um coração, que sabe o que quer, a alma apaixonada é, e sempre terá a delicadeza de uma encantada mulher.