As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Pensamento atemporal


  Quatro paredes venda para os olhos
  Dou passos curtos nessa 
  Solitária prisão

  Ando em círculo, paredes iguais
  A mesma cor sem cheiro algum
  Todo dia

  A vida sem saída, cansa entendia
  Tanto faz esta ou outra cela
  Caminho a lugar nenhum

 

  _ Vamos, estamos livres
       (((( ouvi o eco do aviso)))
  _ Vá só, prefiro ficar...
  A fenda rouba o brilho do sol 
  Quer me presentear
  Luz não me deixarei banhar


               Há vida lá fora
               A alma... já não chora
               Calma, tudo tem hora

                       Há?   °°°°
  A mente conta mentira, devaneia nos
  pesadelos. Nem futuro, presente
  nem saudade, o que é outrora?
  _ Vivo na prisão emoldurada da mente.


 

  
  °°   °°   °°   °°   °°
 

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 06/01/2012
Alterado em 22/11/2020
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