As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Labirinto

 

 

Solidão, água estagnada

refletindo além da alma

a face desmotivada, pertencer

sem estar, desistir sem tentar

falta coragem para fugir.

 

Fenda profunda, sentimentos,

pedras pontiagudas.

 

Proteger-se da própria existência,

é entrar num labirinto,

perdendo-se na ausência, por dentro

onde não há um caminho

estreito, esquecido.

 

Longe do abrigo, presa vulnerável

aos perigos.  Redemoinhos.

O relógio é veloz,  seus ponteiros

tangem sonhos perdidos.

 

 

 

 

 

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 10/01/2012
Alterado em 05/01/2022
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