As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Sem se preocupar



Na cerâmica haviam gravuras com
multiplicidade de mensagens.
Havia uma pedra enorme. Nela 
a figura de um bicho pré histórico, 
causando medo.
Havia duas bocas em um longo beijo, 
aguçada percepção, criativa 
imaginação.

O salto quinze, vermelho, meia fina,
com transparência... soltou a roda 
da cadeira. Delirou. Desmaiou.
_ era o próximo paciente.

Sai da clínica reSsabiada,
devia ter ficado em casa, era só mais
uma indisposição mental.
Vou me organizar, arrumar o que
fazer, deixar de me preocupar.

 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 16/01/2012
Alterado em 22/11/2020
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