As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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VINTE DO ONZE


Algumas palavras sem quase vírgulas...
20/11/20 que data tão 
 bonitinha parece ter sido feita para alegras os meus olhos, datinha fofa
 para se guardar eu coleciono datas assim estética harmoniosa, essa 
 nunca mais em toda existência irá se repetir bem como o instante 
 passado bom ou ruim. Gosto de números pares. Não devemos datar o 
 verso o tempo é um detalhe da vida que dia-a-dia se expira. Registrar 
 /vinte do onze de dois mil e vinte/ é gostoso e divertido. Bonita data. 

 Por hoje nesta manhã está sendo diferente estou gostando muito de 
 viver na verdade eu  sempre gosto é que tem dia que estou sem ânimo 
 sem forças até mesmo para sorrir não por estar infeliz, mas a vida 
 atualmente anda prendendo os meus passos o que não me deixa parar 
 de caminhar dentro de casa. Restrito são os pensamentos quando não 
 se deixa o  tempo todo libertar. Preciso brincar com as letras e 
 números. Tempo é o que não está me faltando.

 Fico da cozinha para a rua, volto para o quarto me cansei do telefone.
 Sinto sede é raro sentir fome até de me alimentar estou cansada só não 
 sinto tédio sinto medo, sinto vontade resolver os problemas do mundo,
 vontade absurda de que a vida tenha pressa em retornar. Quem 
 inventou de marcar o tempo separando as luas certamente vivia sem 
 amor o amor não tem idade. Quem inventou as datas estava com medo 
 de envelhecer, não tinha consciência que a alma quanto mais velha mais 
 coisas quer fazer.

 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 17/01/2012
Alterado em 22/11/2020
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