As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Caminho da alma



Não faz sentido essa vontade.
Preciso fugir, minha alma reluta.
Sonhei ser em sua vida, o que não pude,
viver um amor de verdade.

Horizonte próximo, e o meu eu tão perdido.
Desejo aceso, morto é o meu sorriso.

Dizer do amor, não o traduz.

O que fazer nesse imenso mundo
onde queimo no calor que inflama
dum dito amor que só reclama.
É que não morre esse amor profundo.

A solidão pela sua falta até machuca
ao mesmo tempo, me acalma,
segue por esse caminho
por onde anda essa minha alma.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 13/03/2012
Alterado em 16/01/2019
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