As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Bastar-se


Auto suficiente
Eu andava sempre tentando saciar,
satisfazer, o meu ego,
Responsabilizava pessoas pela minha felicidade.
E inventava amor e sentia desejos,
tudo numa forma desesperada de suprir a ânsia.

Por fim, sei, ninguém preenche ninguém...
Por fim estou conhecendo os meus pontos fracos,
Tento ser eu mesma sem ninguém.
Ninguém pra fingir que me ama e eu fingir
que acredito.
Porque no fundo eu não acredito mais no amor...
E não acredito em ninguém...
O amor sempre tem
um prazo de validade tão curto!
Prefiro viver na íntegra eu própria, a minha vida.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 09/04/2012
Alterado em 19/05/2016
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