As estações da alma.
A alma voa, deixando por onde passa... os seus rastros em forma de poesia.
Textos
Acaso


Não adianta a vontade de mudança
Sentidos voltados para o nada.
Andar à pé pelas ruas é quase suicídio.
E não importa se é noite ou dia.
Tomam o carro também das nossas, mãos!
Mandam-nos descer, e ficamos sem ação...
Nas ruas e nos cantos da cidade
sem proteção ou segurança,
Ah vai melhorar agora, teremos nova eleição,
Isso é piada... Fugir! Saída?
Engolimos à seco, toda uma instituição falida
sem direito de ir e vir da sua
batalha diária em paz... Os valores humanos,
fazer queixa pra quem? Nos
tornamos, anônimos... Convívio desumano.
Sem revoltas, a fuga é nos darmos por satisfeitos..
Por ainda permanecermos assombrados e vivos...

 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 03/10/2012
Alterado em 03/06/2016
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