As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Desenha-me

Desenha-me assim tão infeliz,
mesmo que te pareça um horror o meu velho olhar.
Desenha-me sofrendo pelo teu amor
mesmo que o meu sorriso sem tua boca te pareça apagado.
Sou rascunho de gente,
foi o que me tornei sem ti meu bem mais amado!
Nas noites quentes desse inferno sem tuas falas,
desenha-me, até o fim, quando de amor,
eu não mais resistir
por essa vida sozinha, e sem teu carinho eu morrer,
estarás à desenhar um amor que foi teu e para o infinito
voou finalizando esse drama.

-Liduina do Nascimento
 
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Enviado por Liduina do Nascimento em 07/08/2013
Alterado em 05/05/2016
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