As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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                                Eu conto ...



Ela lembrou seus medos ... Hesitou ... Sabia que não chegaria a lugar nenhum em suas fantasias. Ainda assim fantasiou...

Perdida, sentiu uma imensa solidão, tentou fugir dos labirintos. Conseguiu.
Parou um pouco para descansar de tudo. Procurou um momento só seu que fosse.
Depois de sentar-se e respirar fundo, fechou os seus olhos e pensou... Pensou em seu amor tão querido e tão guardado dentro de si.
O qual tinha a certeza: Era recíproco.
Sentiu a sensação de reencontro consigo mesma.
Retrocedeu... Achava que era chegada a hora... Foi adiante.
Assim que ela chegou, viu sentada, a menina... Balbuciou...

-Eu vim te buscar.
Ela, a menina, estava ali com os olhos em busca do além, do que ela possuía.
Entreolharam-se curiosas naquele encontro surreal. Houve uma pausa em um silencio entrecortado de suspiros...
- Estou vendo o que restou de você! (Falou a menina)
- Ela ficou surpresa com a observação da pequenina, porém não lhe deu ouvidos....
- Eu repito, vim te buscar, vamos! Quero te contar tantas  coisas, quero acalmar o teu coração e adiantar-lhe; “Ele” Existe e pediu-me  pra que eu te levasse.  Todos os dias ele nos espera,  ele quer os sonhos seus e meus, que somente ele poderá realizar!  – A menina concordou, acreditou, e depois de uma longa reflexão unificou-se.
Reencontrarando-se, tornaram-se uma, somente.
Ela... Uma vez que sua metade acabara de abraçar essa nova mulher, depois do medo de perderem-se um do outro. Uma pura criança que sonha com a outra criança que nele habita, se deram as mãos e seguiram juntos, ser puro amor é o nosso jeito, é a nossa cara.

- Balbuciou qualquer coisa novamente, quase incompreensível: Calando... Para voltar-se para o seu amado
e dizer-lhe:

- Amor... Ei sou sim agora a sua menina completa.
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Viveria assim o seu amor derradeiro... Deixou tudo atrás, sorriu para aquele amor que venerava e o seguiu... Para sempre!

                                                Liduina do Nascimento.

 
 
 


 
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Enviado por Liduina do Nascimento em 17/12/2013
Alterado em 06/05/2016
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