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A PONTE
É nos seus gestos simples... Que transmite... Que me dá a certeza de viver pela primeira vez um verdadeiro sentimento, onde a realidade nos rodeia.
Acerca-nos, apontando o tempo todo o caminho oposto a ser seguido.
Como todo amor, esse não é diferente.
Houve um tempo em que eu olhava para trás, pensando numa vida que eu julgava perdida, tempo em que atravessando sofrimentos, não tive tempo de viver, muito menos sentia algo além da verdade
ou a necessidade de entregar-me tanto assim a um grande amor.
Porque o amor não é algo que ditamos, ele acontece naturalmente.
É difícil, é duro dele fugir, não conseguimos.
Com o tempo eu percebi que a nossa vida, a nossa experiência é valiosa para disperdiçarmos com lamentos...
Os dias não voltam, a juventude também não, é preciso acolher o futuro, dele absorver as incertezas, mal de quem vive, é preciso assumir as rugas, os desalentos e deles o seu aprendizado.
É preciso viver o momento do amor quando ele chega e não nos dá outra saída a não ser vivê-lo.
Viver um amor assim é como entrar no fundo de um túnel
sem querer encontrar o seu final.
Esse amor, é feito um amor daqueles antigos que já não acontece,
desses que tem que ser vivido.
Atravessando tempestades, superando os obstáculos.
Esse amor...
Que causa em mim a sensação de já haver vivido tudo e sem ele morrer. Causa uma emoção infinita.
Ele, pode até chegar numa determinada ponte
a qual... Quebrada, não mais nos deixará seguir...
Porém é um tesouro valioso que vencerá os nãos da vida,
ficará guardado para sempre em mim.
Não é exagero, você é o meu tesouro valioso...
É a sua franqueza e simplicidade que me fascina.
Você é a única jóia que preciso. Jóia com alma, corpo e segredos, que tem uma alma de uma beleza rara... Feito a sua!
Não deixaria esse amor por nada desse mundo!
Liduina do Nascimento.
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Enviado por Liduina do Nascimento em 15/01/2014
Alterado em 06/05/2016
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