As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Saudade


Nem mesmo a saudade
Escrita com a tinta das lágrimas

faz nascer a vontade
de encontrar o futuro!
No qual a minha alma desacredita.

Caminhar para onde?
Sem mais um porquê.

A minha estrela fala comigo
Fala... Das renúncias,
da falta de liberdade própria.
Aprisionada alma... Que tudo diz.

Que tudo cála sem mais ou menos.
E aponta o fim...  Perco a voz...
Perco a vez.
Não podemos regar a raiz.
Na dor
Ela sempre está escondida...
Rasgando o peito.

Ah que saudade
Saudades imensa, daquela tola inocente que fui
que seguia sem rumo e sem amar.
Me procuro e não me encontro em lugar nenhum
Estou,
E  serei sempre, invisível aos olhos do mundo.

Liduina do Nascimento



 
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Enviado por Liduina do Nascimento em 12/02/2014
Alterado em 03/05/2016
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