As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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                     Isso...
Não se sabe



Não foi uma tarde comum.
 O silêncio...
Era gritante, incomodando demais. 
O grito causava tormento por dentro,
fazendo ecoar a voz da tristeza,
uma tristeza que predominava no seu âmago.
Lágrimas escorriam tristes, sem que ela
externasse a sua vontade de chorar toda a sua decepção,
elas desciam pelos cantos dos olhos n'um desengano
tão intenso que a vontade de morrer era mais forte que tudo.
Foi quando começou a ler,  tentando mudar os pensamentos.
Quis escrever compulsivamente.
Era uma fuga louca...
Até não poder suportar mais ficar dentro de casa e sair...
Fugir do ambiente criado pela força da imagem triste
do seu olhar diante do espelho... Fugia de si mesma. Foi quando
começou a sentir que aquela situação tinha que mudar.
A miragem que levava consigo, 
era a de que queria de volta o seu sorriso, queria de volta a sua vida
e a felicidade... Não podia mais esperar...
Buscava uma salvação!
O seu jeito de ser, não combina com a dor. 
E quem poderia fazer algo por ela, senão ela mesma?
Foi quando encontrou com ele.
Que já estava o tempo todo caminhando ao seu lado,
louco para  vê-la voltar a sorrir.
Acolheu-a em seus braços, sem hesitar.
 Mostrou-lhe as mais lindas flores, mostrou-lhe as mais tocantes
poesias, chamou-a para junto ouvirem aquelas  músicas inebriantes...
Juntos mas, separadamente, se completaram.
- Descobriram o quanto tinham em comum.
Se durararia?

Liduina do Nascimento
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Enviado por Liduina do Nascimento em 09/03/2014
Alterado em 02/05/2016
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