Poema sem título
O amor é feito de desejos tantos desejos. Ilusões tantas.
Pensamentos livres e loucos, desejos infindos, infindos.
Adentrar o céu, depois descer, sentir o perfume das rosas,
Visitar os lugares mais lindos sem retirar os pés do chão.
Desejos infindos, da respiração, do toque nas mãos.
Desejos infindos de dividir a rotina, as músicas, as noites.
Somar sonhos, sonhar, sonhar, alimentar a esperança.
Amar e amar, até o fim dos dias, até o fim da vida.
Correr dia após dia sem cansar, com a única intenção.
Desejos infindos, vontades de olhando fundo nos olhos,
contar da intensa paixão. De tanto amar se perder...
E se encontrar. Dividir poesias, das dores todas esquecer.
Milhões de vezes por horas e horas, perder a cabeça,
Encantar-se com as belezas. E que a alma nunca envelheça.
Beber as nunaces e as cores, amar os dias bem claros,
tanto quanto as noites de escuridão, sendo luz nesse viver.
Luz que guia do amor, a direção no olhar que seduz.
Ser mar, chão, ser as paisagens de nuvens adornando
nessa visão de infinito. Ser a mais bela aos olhos do amor,
Sentir mais amena a vida. Seja enigma da pura sedução.
Seja esse sonho mais que encantado. Seja infindo desejo.
Desejos infindos sinto, de escrever desse amor, de compor
Inesquecível canção, que invada a alma e more no coração.
Liduina do Nascimento
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