Aves do amor.
Aves que acreditam.
Aves que amam... Aves,
Que não param de voar,
Só sossegam ao adormecer.
Não conseguindo dizer tudo nos sonhos.
Correm à cantar no alvorecer.
Voam,
Vão e voltam, incansavelmente.
Num doce amor, lindo e inocente.
Sentem a alegria do amor,
Cantando as suas letras.
É leveza, trazer essa saudade.
Leveza ainda maior é levar sempre a felicidade.
Aves ágeis,
Feito pombo correio.
Saciam aos poucos as vontades.
Entregam a esperança, acalentam a alma e o coração.
Até que um dia a saudade se perguntará que rumo irá tomar.
Nesse instante,
As letras descansarão em algum lugar.
Não voarão.
Não mais se ouvirá uma palavra, apenas sentimentos.
Milhões exagerados de
' Eu te amo'
Amores, amantes à sussurrar...
Explodirão sonhos, emoções, o amor acontecerá
Fazendo de dois, apenas um.
Sem a divisão do oceano.
Liduina do Nascimento.
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