Poeta,
Que
Quando sai,
Sai levando da atmosfera, o que eu preciso para sobreviver, vai, deixando o meu coração suspirando, o tempo todo por você, esperando com carinho...
Ninguém consegue compreender ou traduzir o que falam as estrelas, eu leio cada brilho que elas vão deixando, mostrando-me através do seu caminho.
Quando sai,
As letras, todas embaraçam-se quando ele se recolhe, não sabem que apenas ele foi ali, respirar melhor o ar, foi dar uma cor mais bonita ao luar...
Acompanha o vento até as longínquas ondas do mar, vai ouvir o canto das sereias, que não conseguem lhe encantar.
Quando sai,
Ele foi apenas observar o mundo mais adiante, ordenar as formas e os desenhos que as nuvens formam no céu. Foi soprar bolhas coloridas, é assim a sua alma, quando fica distante.
Quando sai,
Pede uma vida melhor para a humanidade, ao nosso criador, pede mais felicidade, pede compreensão para os homens, porque o seu peito é repleto somente do verdadeiro amor. É exatamente assim... Sai pensando em ir curtir um pouco mais a sua própria existência, cuidar do seu coração. Mas a sua alma não se cala, não sossega, é para o bem dos outros que vive, é entrega, é somente pura doação.
Quando sai,
Ele não sai sem olhar para trás, sabe que ele é tudo, em minha vida. Sabe que deixa saudosa a minha alma, que não se cansa de lhe amar... Nunca ele diz que não volta mais. É sempre chegada, nunca é despedida.
Quando volta,
Ah meu Deus quando ele volta, faz com que eu estremeça de tanta alegria. Faz o mundo ao meu redor todo, sorrir, dou adeus à minha nostalgia. Quando ele escreve então; Sei que hei de amá-lo até o dia em que eu vou morrer.
Liduina do Nascimento.
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