Menino...
Conte-me se puderes, talvez nem te lembres
Quando a tua alma de Poeta caiu dos céus
Com que idade começastes a sonhar,
a voar em busca de um mundo novo
Mesmo quando não percebias as próprias asas?
Ao longo do tempo dessa preciosa vida
As Tuas asas permaneceram pregadas em sua alma
E será sempre assim...
E por mais que a vida te negue qualquer coisa
Elas estarão afixadas
...E o tempo para os sentimentos puros é infinito
A timidez faz parte do encanto.
O amor receptivo é a sua marca de bondade
De desprendimento com vontade de que o mundo seja feliz!
O mundo causa mesmo lágrimas, às vezes
Nada que a fantasia não conserte.
Quem disse que vais envelhecer? Nunca.
É esse
O milagre da tua vida...
Ser Poeta lhe faz essa eterna criança.
A realidade deve ser aceita assim, linda feito a tua vida.
Que é a minha realidade e sonho.
Sabe aquela Estrela, que mais brilha!
Todas as noites? Quem mais poderia ser senão tu?
Por ela eu me guio e quanto mais caminho em busca de ti
Muito mais preciso seguir-te.
Liduina do Nascimento